4 Suplementos contra a Acne
Já fez 30 anos e a pele ta pipocando como se fosse uma adolescente de 15 anos? Pois é…
Quando pensamos em acne temos que levar em conta alguns fatores comumente envolvidos.
– Excesso de produção de hormônios andrógenos;
– Hiperinsulinemia e resistência à insulina;
– Disbiose intestinal (microbiota do intestino influencia a microbiota da pele);
– Aumento da liberação de mediadores inflamatórios.
Ao pensar na suplementação para acne precisamos modular pelos menos 1 ou mais desses eixos.
Então chega de enrolação e vamos aos principais.
1-Ômega 3
Os ácidos graxos ômega 3 inibem uma substância chamada leucotrieno B4. O LTB4 é uma substância pró-inflamatória que regula a produção de sebo.
O ômega 3 (principalmente o EPA) inibe a conversão de acido araquidônico em LTB4, diminuindo a inflamação e a produção de sebo.
2-Probióticos
Algumas cepas de probióticos produzem bacteriocinas que inibem o crescimento de bactérias patogênicas.
Um estudo fresquinho publicado na Nutrients mostrou que a suplementação com Lactobacillus plantarum CJLP55 melhorou as lesões, a intensidade das lesões, diminuiu a produção de sebo e melhorou a hidratação da pele no grupo suplementado.
Embora prefiro a melhora da microbiota intestinal via alimentação (é que gera os melhores resultados).
3-Prebióticos
Os prebióticos, além de ajudar a manter a integridade da barreira intestinal e estimular o crescimento de bactérias benéficas (melhorando a microbiota), também auxiliam a melhorar a resposta glicêmica.
4-NAC
Espécies reativas de oxigênio produzidas por neutrófilos participam da progressão inflamatória da acne. A suplementação com NAC aumenta a produção de glutationa (um dos principais antioxidantes do nosso corpo) e combate o stress oxidativo, estimulando a destoxificação de radicais livres.
O NAC também previne a síntese e liberação de citocinas inflamatórias como TNF-a, IL-8, IL-6 e IL-1B e também tem ação antibacteriana contra algumas espécies como Pseudomas e Klebsiella.
Me conta ai, você já usa algum desses?
doi: 10.3390/nu13041368
doi: 10.1007/s40257-020-00542-y
doi: 10.5114/ada.2016.59146
doi: 10.3389/fphys.2018.00819
Matéria do nutricionista Felipe Rossini
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