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Resveratrol e a Endometriose

Por Felipe Rossini – Resveratrol e a Endometriose – Hoje vamos falar sobre um queridinho entre as endometriacas: O Resveratrol.

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O resveratrol é uma fitoalexina, um antibiótico vegetal, produzido pelos vegetais em resposta a infecção fúngica ou exposição à luz, existindo na natureza na sua forma estereoisoméricas cis e trans, sendo a trans mais estável (é essa que vemos nos suplementos).

Quando exploramos a literatura sobre resveratrol e endometriose, encontramos diversos efeitos e mecanismos propostos.

Primeiramente, sua atividade anti-inflamatória, que se manifesta pela supressão do fator de transcrição nuclear NF-kB, fator que regula a expressão de vários genes relacionados à inflamação.

Em paralelo, ele também parece desempenhar um papel na redução do estresse oxidativo, que surge devido a um desequilíbrio entre a produção de espécies reativas de oxigênio/nitrogênio (ERO/ERN) e a capacidade do organismo de neutraliza-los. Esse efeito foi observado pela indução da expressão de enzimas antioxidantes, como SOD e a glutationa.

Outro efeito demonstrado foi a inibição de uma proteína chamada VEGF. O VEGF é uma proteína que estimula a formação de novos vasos sanguíneos, um processo conhecido como angiogênese. Um dos responsáveis pela produção desse VEGF é justamente o sistema imunológico disfuncional, mais precisamente os macrófagos, que também produzem uma variedade de substâncias, incluindo citocinas, prostaglandinas e fatores de crescimento.

Os efeitos do resveratrol são mediados por uma rede de várias vias de sinalização celular que contribuem pra supressão da proliferação nas lesões endometrióticas, indução da apoptose, redução da inflamação, angiogênese e redução do estresse oxidativo.

Poxa, Querubim. Bom demais pra ser verdade. Qual a pegadinha?

Embora os estudos pré-clínicos indiquem a eficácia do resveratrol no tratamento da endometriose, os ensaios clínicos com humanos são absurdamente limitados. Precisamos de mais!

Qual próximo suplemento para endometriose?

Ergenoglu et al, 2013; Ricci AG et al., 2013; Ozcan Cenksoy P et al., 2014; Yavuz S et al 2014; Taguchi A et al., 2014

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