Cárie e Mau Hálito podem Indicar Disbiose?

Por Ligiane Loureiro – Descomplicando o Intestino

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A resposta é: sim, Nutri!

A prevenção das doenças relacionadas à placa bacteriana, cárie dentária e doenças periodontais, normalmente envolve o controle inespecífico da placa dentária por ser este o fator iniciador.

Isso é realizado para manter os níveis de placa dentária compatíveis com a saúde e, assim, evitar a quebra da homeostase microbiana (disbiose) concomitante ao risco de doença.

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No entanto, a resposta individual do hospedeiro e outros fatores de confusão podem influenciar o início e a progressão da doença.

Os compostos antimicrobianos e antiplaca mais gerais em produtos de higiene bucal representam um complemento significativo para o controle mecânico da placa.

No que se refere ao mau hálito (halitose), é caracterizado como uma condição comum, conhecida por estar associada à periodontite com a atividade putrefativa da microbiota da língua, desempenhando um papel importante na produção de compostos fétidos e voláteis tanto patológicos (associados à doença) quanto fisiológicos (transitórios não associados a doenças).

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Já na cárie, há aumentos em espécies acidogênicas e tolerantes a ácidos, como estreptococos mutans e lactobacilos, embora outras bactérias com propriedades semelhantes também possam ser encontradas como bifidobactérias, estreptococos não mutans, Actinomyces spp., Propionibacterium spp., Veillonella spp. e Atopobium spp. Que também foram implicados como importantes na etiologia desta doença.

Por fim, são recomendadas abordagens preventivas, baseadas na restauração do equilíbrio ecológico microbiano, ao invés da eliminação das espécies associadas a doenças, isso inclui, além das formas mais gerais de controle ( produtos de higiene bucal), o uso de prebióticos para promover o crescimento bacteriano associado à saúde ou o uso de bactérias probióticas com benefícios associados.

Sim gutlovers, temos uma microbiota oral e não podemos nos esquecer dela, ok?

Afinal, a boca também faz parte do trato digestório. Tudo começa nela!

DOI: 10.1007/s40496-017-0159-6
DOI: 10.3402/jom.v1i0.1949

Autoria: @ligianeloureironutri
PhD em Ciências Nutricionais/UFRJ
Idealizadora do Método DI

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