Como Fortalecer a Imunidade Intestinal
Por Ligiane Loureiro – Descomplicando Intestino
Antes de mais nada, Nutri, precisamos entender como o intestino se relaciona a nossa imunidade.
Pois bem, a resposta imune inicial à colonização do intestino é caracterizada por uma resposta inflamatória geral que atinge o pico em uma semana após o nascimento e que estabiliza ao longo do primeiro ano de vida criando uma resposta imune inata, após a colonização, que contribui para a manutenção da barreira da mucosa e proteção contra patógenos intestinais.
Além disso, os sinais das bactérias intestinais parecem influenciar respostas imunes inatas e adaptativas, sendo fundamentais, pois apoiam continuamente a manutenção do tecido linfóide da mucosa.
Ok, mas que células são responsáveis por isso?
Bem, a maioria das células responsáveis por essas respostas imunes residem em tecidos linfóides associados ao intestino (GALT), que incluem os linfonodos mesentéricos (mLNs), placas de Peyer e folículos linfoides isolados (ILF) que existem ao longo do comprimento do tubo gastrointestinal.
Baseado nos argumentos citados, a identificação dos papéis importantes que as bactérias intestinais desempenham no desenvolvimento normal e na regulação do sistema imune, fornecem uma justificativa para o uso de agentes terapêuticos baseados em sinais derivados de bactérias em esforços preventivos ou terapêuticos.
Assim, como uma forma de fortalecer a imunidade intestinal, acredita-se que os probióticos sejam uma opção, ao medirem seus efeitos benéficos, em parte por meio da modulação da função das células imunológicas.
No entanto, o primeiro passo é fazer o básico muito bem feito:
– Alimentação balanceada com riqueza de frutas, verduras, hortaliças, exercícios físicos, sono e manejo do estresse.
Os probióticos são coadjuvantes, e vale ressaltar que: em indivíduos saudáveis, não há nenhum benefício adicional ou extraordinário na saúde.
Vamos focar no básico, porque ele funciona para a maioria das pessoas, gutlovers!
A saúde intestinal agradece!
Seus pacientes já fazem o básico?
DOI: 10.1146/annurev-immunol-030409-101330.
Autoria: @ligianeloureironutri
PhD em Ciências Nutricionais/UFRJ
Idealizadora do Método DI
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