Metais Tóxicos no Atum
Por Felipe Rossini – Bora falar sobre um assunto polêmico?
Para embasar o que falarei, trago essa publicação da Esther Lima de Paiva e colaboradores que buscou determinar os níveis de contaminantes de 30 amostras de 5 marcas mais comuns de atum em lata comercializado em São Paulo.
O titulo já é bem interessante, principalmente pelo fato de ter sido feito com atum que encontramos no mercado aqui no nosso país!
Para quem quiser saber mais sobre a metodologia e ler o artigo na integra, deixei o DOI no canto inferior esquerdo da foto, vamos as conclusões.
Conclusões:
Cádmio:
20% das amostras de atum conservadas em óleo ultrapassaram o máximo limite de 100 μg/kg permitido pela ANVISA (RDC-42, 2013, Brasil) e pelo Regulamento da Comissão (CE) 1881/2006 (CE 2006). A média foi de 85 μg/kg de chumbo no atum em óleo e 20μg/kg no de atum em água.
Mercúrio:
Mercúrio total e metilmercúrio (forma mais tóxica de mercurio) foram detectados em todas as amostras. A proporção de metilmercúrio (para mercúrio total variou de 82% a 99% para todas as amostras de atum.
Os resultados mostraram a predominância da forma mais tóxica do mercúrio, que é a forma orgânica.
Segundo esse estudo, o consumo de 4 latas (540g) de atum enlatado em água ou 5 latas (675g) de atum enlatado em óleo foi suficiente para ultrapassar o PTWI (ingestão semanal tolerável provisória ) para metilmercúrio em 100%.
Os resultados obtidos para o Chumbo amostras de atum apresentaram valores abaixo dos limites máximos de legislação brasileira.
Todas as amostras de atum analisadas apresentaram teores de Estanho abaixo dos limites de detecção.
Segundo o estudo, o atum em água possui menor quantidade de contaminantes do que o atum em óleo.
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