Disbiose e Adoçantes Artificiais

Por Adriana Siqueira – Disbiose e Adoçantes Artificiais

A disbiose é um desequilíbrio no microbioma intestinal, que pode levar a vários problemas de saúde, incluindo distúrbios digestivos, problemas imunológicos e até mesmo doenças crônicas. Muitos fatores podem contribuir para a disbiose, incluindo a dieta.

Ainda não está claro se a disbiose é uma causa ou consequência do Autismo, mas há uma relação de mão dupla entre eles e há uma grande incidência de disbiose no TEA.

Adoçantes artificiais são frequentemente usados como substitutos do açúcar em alimentos e bebidas dietéticas, pois são considerados uma alternativa mais saudável para aqueles que desejam controlar a ingestão de açúcar. Eles estão presentes em refrigerantes, sucos artificiais, geleias, geleias, entre outros produtos industriais.

O uso de adoçantes artificiais pode levar ao aumento das bactérias intestinais associadas à obesidade e diabetes, as bactérias, chamadas Firmicutes, crescem em um ambiente rico em adoçantes artificiais. Por outro lado, bactérias benéficas, como as bacteroides, diminuíram em número após o consumo de adoçantes artificiais.

Adoçantes artificiais também podem levar ao aumento do pH intestinal, tornando o ambiente mais ácido. Isso pode ter um impacto negativo nas bactérias intestinais que preferem um pH mais neutro, o que pode levar a um desequilíbrio no microbioma.

Para reduzir o consumo de açúcar no autismo, sugiro substituir o açúcar e os adoçantes artificiais pelo adoçante natural estévia, que não causa efeitos colaterais como o xilitol por exemplo, um adoçante natural, mas fermentativo.

Bruna Grimm – Nutricionista do time

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