Leptina – Um Problema na Prática do Nutricionista

Por Camila Avelar – Já sabemos que a leptina é um hormônio peptídico que atua principalmente na regulação da ingestão alimentar e gasto energético.

É produzida pelos adipócitos e tem ação em sistema nervoso. Sabemos também que a resistência à leptina e a hiperleptinemia são fatores associados a Obesidade e que precisam ser modulados nesse perfil de pacientes.

Mas não é só isso…

A leptina é um mediador tanto de respostas neuroendócrinas como imunológicas e por isso também tem sido associada a diversas desordens imunológicas.

– A leptina pode induzir ativação de células T;
– Alterar o equilíbrio entre Th1/Th2, favorecendo aumento de vias Th1, mostrando ter um papel pró-inflamatório;
– Pode ativar macrófagos e neutrófilos, favorecendo amplificação da inflamação;
– Sem contar que em condições inflamatórias, IL-1, IL-6 e LPS, por exemplo, contribuem para aumento dos seus níveis.

Ou seja, ela exerce efeito em vias imunes inatas e adaptativas podendo ampliar diversas condições inflamatórias. E claro, isso representa um problema na prática do Nutricionista!

Ou Melhor, ela representa um dos focos da prescrição.

E com toda a certeza, modular os níveis de Leptina é um pilar da Modulação Imunológica, principalmente em desordens inflamatórias, autoimunes, por exemplo…

E não adianta só prescrever “shots anti-inflamatórios”, própolis, curcuma…e de forma aleatória, sem o conhecimento de todas essas CONEXÕES.

É necessário fazer Modulação Imunológica e isso inclui dominar as vias e as estratégias que modulam cada uma.

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