Por Jaqueline Carlomagno – Você provavelmente já passou ou conhece alguém que passou pela situação de passar mal após uma refeição.
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Em algumas situações pode ser apenas uma má digestão, mas em outros casos mais sérios o mal estar pode ser indicador de que o alimento estava contaminado.
Muitas pessoas chamam isso de “intoxicação alimentar”, mas esse termo é dado a um caso específico. Existem 3 tipos de doenças transmitidas por alimento DTA (Doenças Transmitidas por Alimento):
- Intoxicações alimentares: ocorrem quando uma pessoa ingere alimentos com substâncias tóxicas, incluindo as toxinas produzidas por micro-organismos, como bactérias e fungos. Ex: botulismo, intoxicação estafilocócica e toxinas produzidas por fungos.
- Infecções alimentares: são doenças que resultam da ingestão de um alimento que contenha organismos prejudiciais à saúde. Ex: salmonelose, hepatite viral tipo A e toxoplasmose.
- Toxinfecção alimentar ou Toxinose: são doenças que resultam da ingestão de alimentos que apresentam organismos prejudiciais à saúde e que liberam substâncias tóxicas. Ex: cólera. Ou seja, a pessoa pode consumir apenas o ser vivo (bactéria e fungos), apenas a toxina, ou os dois.
- Os sintomas das DTAs variam de acordo com o organismo ou a toxina encontrada no alimento e a quantidade do alimento ingerido. Os mais comuns são vômitos e diarréias, além de dores abdominais, dor de cabeça, febre, alteração da visão, olhos inchados, dentre outros.
- Para adultos sadios a maioria das DTAs dura alguns dias e não deixa sequelas; em crianças, idosos, gestantes e pessoas doentes, as consequências podem ser mais graves, podendo levar à morte.
- Para evitar ou reduzir os riscos de DTA, boas práticas de higiene devem ser adotadas na cadeia produtiva, nos serviços de alimentação, nas unidades de comercialização de alimentos e na sua própria casa. Tem alguma dúvida? Comenta aqui embaixo.
