Sobre Constipação Intestinal (Intestino Preso)
Por Melina Reggiani
Constipação intestinal (intestino preso) é a queixa digestiva mais comum na população em geral, acometendo mais os idosos e as mulheres.
O diagnóstico inclui dois ou mais dos seguintes itens:
- Menos de 3 evacuações espontâneas por semana;
- Pequeno volume de fezes;
- Fezes muito duras, ressecadas;
- Sensação de evacuação incompleta;
- Dificuldade de passagem das fezes;⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
- Evacuações infrequentes.
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As causas podem ser diversas, sendo a alimentação uma delas: baixa ingestão de fibras e água, alto consumo de produtos refinados (como farinha branca, tapioca).
Alteração da microbiota intestinal e erros comportamentais (horários inconstantes, não atendimento ao reflexo de evacuação, postura no ato de evacuação, sedentarismo) também podem influenciar. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Como a alimentação pode ajudar? ⠀⠀⠀⠀
- Aumente o consumo de fibras através das hortaliças, frutas e legumes. É pra comer um prato de salada (só 2 folhas de alface e 1 rodela de tomate não resolve)
- Brócolis, quiabo, grão de bico, cenoura, couve são ricos em fibras
- Laranja com bagaço, mamão e ameixa também ajudam
- Inclua Psyllium, farelo de trigo, linhaça e chia no iogurte, frutas, vitamina, omelete, salada. A recomendação de consumo de fibras é de 20-35g/dia. Se você não atingir através da alimentação, pode-se recorrer aos suplementos
- Em algumas pessoas, o café tem efeito laxativo devido à presença de ácido clorogênico
- Tome água! Pelo menos 2L por dia. A fibra precisa de água para fazer efeito laxativo no intestino
- Iogurte natural e Kefir são fontes de bactérias benéficas ao intestino. Só use probióticos se tiver indicação e orientação profissional
- Adoçantes naturais (xilitol, sorbitol) podem ter efeito laxativo
- Ao aumentar a ingestão de fibras, você pode sentir inchaço abdominal e flatulência. Se isso acontecer, aumente a ingestão gradativamente
Se mesmo após mudanças na alimentação a constipação persistir, procure um Gastro, pois pode ser sinal de alguma doença. (Contribuição da @dra.fernandapellegrinelli)
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