Quer Viver Mais? Consuma Selênio

Quer Viver Mais? Consuma Selênio – Por Felipe Rossini

Bora falar de um dos meus minerais favoritos!

O selênio é um mineral essencial para o nosso corpo e desempenha diversas funções importantes com destaque para seu papel como cofator para a formação da glutationa peroxidase, uma das enzimas mais importantes no combate ao estresse oxidativo, e também na formação dos hormônios tireoidianos.

Na alimentação, a principal fonte de selênio é a castanha do Pará disparada, onde geralmente 2 a 3 por dia já te garantem uma bela quantidade de selênio.

Também temos uma boa quantidade no atum, ostras, carne de porco, carne vermelha, frango, tofu, camarão e cogumelos shitake, mas que não chega nem perto da castanha do “vamo” pará.

No post de hoje vamos falar da relação dos níveis de selênio no sangue e mortalidade.

Trouxe um estudo realizado em 2008 que investigou 13.887 adultos recrutados entre os anos de 1988 e 1994 e seguidos por um período de até 12 anos.

Os autores avaliaram os níveis de selênio desses indivíduos e realizaram uma divisão em 3 grupos (ou tercis como chamamos).

1- Níveis de selênio abaixo de 117,31ng/ml
2- Niveis de selênio entre 117,3 e 130,3ng/ml
3- Niveis de selênio acima 130,3ng/ml

E quais foram os resultados?

A taxa de mortalidade por todas as causas foi mais baixa em indivíduos com selênio na faixa entre 120 e 150 ng/L.

Houve um aumento do risco com selênio abaixo de 100 ug/L e acima de 150 ng/L, ou seja, deficiência não é legal, porém tampouco o excesso.

Quando analisaram somente mortalidade por câncer a taxa de mortalidade tb foi mais baixa com selênio entre 120 e 150ug/L e houve um aumento significativo com níveis abaixo de 100ug/L e um aumento pequeno com selênio acima de 150ug/L.

Claro que existem diversas limitações no estudo, e não podemos falar que o selênio baixo foi a causa do maior risco de mortalidade (pode ser que a própria doença cause a depleção do selênio), mas que é uma boa prática manter os níveis entre 120 e 150 ng/ml, isso sim!

Arch Intern Med. 2008;168(4):404-410

Quer Viver Mais? Consuma Selênio

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