Sobre o Selênio (Se)
Por Marina Prieto
O selênio é um mineral que participa da formação de enzimas de ação antioxidante. Também melhora a utilização da vitamina E, importante na neutralização dos radicais livres. Assim atua retardando o processo de envelhecimento e prevenindo doenças cardiovasculares. Atua também no equilíbrio dos hormônios da tireoide (conversão de T4 em T3, forma biologicamente ativa) e na prevenção de doenças meurodegenerativas como Alzheimer.
Na deficiência de selênio é observada maior produção de substancias pró-inflamatórias por nosso organismo. Assim o sistema imunológico fica sobrecarregado e mais fraco.
O selênio melhora o trabalho do fígado na eliminação de toxinas. Ajuda inclusive a eliminar metais pesados como mercúrio e cádmio que estão relacionados a doenças neurodegenerativas (Alzheimer).
Seu excesso também pode ser prejudicial. Quando aumentado no organismo, o selênio (selenose) pode causar dor de cabeça, queda de cabelo, gosto metálico na boca, náusea, diarreia, irritabilidade, fadiga e respiração com odor de alho.
Sendo assim, nunca ultrapasse a dose máxima permitida, que é de 400mcg.
Lembre-se que as castanhas do Brasil (castanha do Pará) são riquíssimas em selênio. O conteúdo desse mineral em apenas 1 unidade pode chegar a 185mcg.
Recomendações de selênio: 55 mcg/dia (DRI). Dose máxima: até 400mcg (UL).
Conteúdo de selênio nos principais alimentos fontes (100g de alimento):
Castanha do Brasil: 3382,00mcg
Sardinha: 64mcg
Gergelim: 34,70mcg
Gema de ovo: 34 mcg
Buriti (polpa): 30mcg
Ovo inteiro: 16mcg
Linhaça: 25,48mcg
Broto de alfafa: 21,80mcg
Coco (polpa): 10,87mcg
Champignon: 9,85mcg
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