Eu sei, café descafeinado não é tão bom quanto os “cafés normais”, mas mesmo assim preciso te passar algumas dicas na hora de escolher um descafeinado, até porque muitas pessoas não lidam bem com a cafeína e a maioria não tem consciência disso.
Se você sofre de insônia, está grávida, tem ansiedade, experimenta queda de energia algumas horas após tomar café, sofre com diarreia ou batimentos acelerados, reduzir a cafeína por um tempo pode ser uma boa ideia para observar a resposta do seu organismo. E adianto que a dor de cabeça nos primeiros dias é normal.
Mas, para sua sorte, você pode contar com o café sem cafeína!
O café descafeinado passa por um processo em que a maior parte da cafeína é removida. Existem vários métodos utilizados pela industria, alguns mais e outros menos interessantes.
Alguns exemplos incluem a extração com solventes orgânicos, como cloreto de metileno ou acetato de etila, dióxido de carbono ou até mesmo “água”, como nos casos do método suíço e do Mountain Water Process/ Decaf. Estes últimos são considerados os melhores métodos, pois não utilizam solventes e conseguem preservar boa parte das características organolépticas do café, como odor, cor, sabor e textura.
Após essa etapa, os grãos são torrados e vendidos inteiros ou moídos. O sabor do café descafeinado pode variar dependendo do método utilizado. Mas já adianto que eles nunca terão o mesmo sabor que um café em que a cafeína não foi extraída, infelizmente. Mas é o que temos, jovem!
Infelizmente, a informação sobre o método utilizado não costuma constar no rótulo de todos os cafés. Então, minha recomendação é não comprar se você não tiver acesso a essa informação ou se visualizar um dos logos da imagem do post no rótulo do café. Caso contrário, será necessário dedicar um tempo para entrar em contato com o SAC (serviço de atendimento ao consumidor) da empresa e obter essa informação.
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Matéria do Nutricionista Felipe Rossini
Resumo – Café Descafeinado
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